TAKE / Nova Criação de São Castro e António M Cabrita para a Companhia Instável
Quando pensamos em som, a primeira imagem é a de ondas invisíveis que viajam pelo ar, captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos cérebros. Mas para além da sua dimensão auditiva, o som tem peso, movimento e força. O som possui uma história em si e o corpo procura incessantemente por uma história.
Barro, Terra Molhada Onde a Bota Escorrega / Mafalda Deville
Memórias e sonhos ressoam, na caixa do tempo, onde o passado e o futuro nem sempre se sucede por esta ordem. Pela água, pelo fogo, pelas mãos. O corpo, matéria mutável, da lânguida sedução à catástrofe do caco. Tudo a preto e a vermelho. Como na roleta, os corpos entram no jogo.
KOKORO / Ana Isabel Castro e Deeogo Oliveira
1. Magoado, Melindrado, Pesaroso, Triste, Plangente, Sensível, Meio Podre, Combalido; 2. Função psicofisiológica que consiste em experimentar certa espécie de sensação; (...)
Apneia / Leo Calvino e Joana Couto
A normalidade retorna rapidamente e a sanidade não permanece em risco, basta virar para o outro lado e aconchegar-se novamente nas próprias conceções macias e cheirosas. Quantas camadas tem um sonho? Onde termina o sonho de um e começa o sonho de outro? Onde está a fronteira entre o real e o surreal?
Simulacro / Carminda Soares e Margarida Montenÿ
"Simulacro" é um exercício de intimidade, repetição e resistência. Dois corpos em ação contínua exploram os limites da sua proximidade através da natureza degenerativa do gesto.
Em cena, uma personagem para duas intérpretes que vão invocando memórias, medos e inseguranças, em diálogo surdo entre si. O interior e o exterior, a queda e o salto, o privado e o público, tudo embrulhado em canções de embalar. Em cena dois corpos que não se cansam de tentar. Dois corpos que sabem que por vezes é preciso reaprender a viver, e até reaprender a respirar.
Songs of Ascension / Beatriz Moreira, Iris Auguste e Giulia Micelli
Partindo da ideia de transgressão, “Trespass” procura encontrar o chão comum e ao mesmo tempo a polaridade humana entre o “bem” e o “mal”, explorando formas de humanizar o demoníaco e visceralizar o Humano. Procura o conflito e a paz, a sedução e o grotesco, a perfeição e o erro.
Partindo da ideia de transgressão, “Trespass” procura encontrar o chão comum e ao mesmo tempo a polaridade humana entre o “bem” e o “mal”, explorando formas de humanizar o demoníaco e visceralizar o Humano. Procura o conflito e a paz, a sedução e o grotesco, a perfeição e o erro.