
Percursos pela Arquitetura / Criações dos alunos do FAÍCC
Um site-specific que pretende dialogar com os espaços urbanos através da criação coreográfica e da exploração de contextos não formais para a dança.

عناق [hug] / Cristina Planas Leitão
Cristina Planas Leitão apresenta uma criação concebida especialmente para o Serralves em Festa, a convite da Instável. A proposta parte da sua linguagem coreográfica singular e será desenvolvida em diálogo com o espaço, o tempo e a energia do evento. A interpretação estará a cargo dos alunos do FAÍCC.

Sagração de quem Era / Margarida Constantino
“Nova refutação do tempo” é uma criação multidisciplinar, onde a fotografia e a dança habitam o mesmo espaço. Onde a imagem não existe sem movimento e movimento não existe sem imagem. Criamos uma performance feita de fragmentos, onde reinventamos um corpo, mas também o espaço em que esse mesmo corpo se transforma.

nome de solteira / Gisela Ferreira
Por entre espetros de um dito 'esgotamento hereditário', "nome de solteira" desmembra o quotidiano numa reflexão sobre o trabalho não-pago e o suposto papel da mulher.

TAKE / Nova Criação de São Castro e António M Cabrita para a Companhia Instável
Quando pensamos em som, a primeira imagem é a de ondas invisíveis que viajam pelo ar, captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos cérebros. Mas para além da sua dimensão auditiva, o som tem peso, movimento e força. O som possui uma história em si e o corpo procura incessantemente por uma história.

Rubble King / Duarte Valadares
Rubble King introduz um curto período de atenção, uma criatura investigadora do arquétipo. Uma entidade numa sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de arquétipos com que se alimentar. Vários estados através da mudança de atenção e esquivando-se da conclusão, um ridículo racional.

FINAL GIRL / Rina Marques e Rui Paixão
Em A SENSE OF o público é convidado a co-criar um espaço, onde se usa o poder coletivo e o sonho como modos de protesto.

It’s a Long Yesterday / Carminda Soares e Maria R. Soares
Um ou dois corpos, seis no máximo. It’s a long yesterday é um exercício sobre o desejo, a fratura e a multiplicação.

Krakatoa, surje como a necessidade política de abordar cenicamente uma ocupação social: quebrar o silêncio público em torno do suicídio.

Em cena, uma personagem para duas intérpretes que vão invocando memórias, medos e inseguranças, em diálogo surdo entre si. O interior e o exterior, a queda e o salto, o privado e o público, tudo embrulhado em canções de embalar. Em cena dois corpos que não se cansam de tentar. Dois corpos que sabem que por vezes é preciso reaprender a viver, e até reaprender a respirar.