© Joana Rodrigues \ Masha Pyatkova, na sua criação B…issues, apresentada na
Mostra de Jovens Criadores 2019

INSTÁVEL

Centro Coreográfico

 

Fundada em 1999 por Ana Figueira, ao longo de cerca de 10 anos a Instável deu-se a conhecer através dos projetos de Companhia: em cada ano, um coreógrafo conceituado seleciona bailarinos em audição e cria uma nova peça em residência, para depois estrear e circular tanto quanto possível. Com a mudança para o Teatro do Campo Alegre, em 2011, a Instável amplia e consolida o seu trabalho, dando início ao seu caráter de Centro Coreográfico.

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URNA
de Joana Couto

Como é que se desconstrói o indivíduo informado cultural e socialmente, depois de entrar no loop das suas próprias cegas convicções? Urna é a oportunidade não aproveitada, perdida para sempre num não-tempo longínquo. É a perda de perguntas significativas e a obsessão por respostas tranquilizadoras e efémeras. Urna é o que sobra depois da curiosidade, que se torna opressão, que cede lugar ao cacófonico redundante, que por sua vez cede o lugar ao absurdo, que cede o lugar ao vazio, que cede o lugar a novas possibilidades, que geram outras curiosidades. E assim por diante para sempre. O que sobra é um loop; movimentos, palavras, símbolos esvaziados de significado, repetem-se até ao ridículo para podermos refletir acerca da urgência de reduzir (ou elevar?) o ser humano à besta rendida.

2025, Maio
Dom
17 E 18 MAI

Percursos pela Arquitetura / Criações dos alunos do FAÍCC

Um site-specific que pretende dialogar com os espaços urbanos através da criação coreográfica e da exploração de contextos não formais para a dança.

2025, Junho
Dom
30 E 31 MAI E 1 JUN

عناق [hug] / Cristina Planas Leitão

Cristina Planas Leitão apresenta uma criação concebida especialmente para o Serralves em Festa, a convite da Instável. A proposta parte da sua linguagem coreográfica singular e será desenvolvida em diálogo com o espaço, o tempo e a energia do evento. A interpretação estará a cargo dos alunos do FAÍCC.

Qui
19 JUN

Sagração de quem Era / Margarida Constantino

“Nova refutação do tempo” é uma criação multidisciplinar, onde a fotografia e a dança habitam o mesmo espaço. Onde a imagem não existe sem movimento e movimento não existe sem imagem. Criamos uma performance feita de fragmentos, onde reinventamos um corpo, mas também o espaço em que esse mesmo corpo se transforma.

2025, Setembro
Qui
11 SET

nome de solteira / Gisela Ferreira

Por entre espetros de um dito 'esgotamento hereditário', "nome de solteira" desmembra o quotidiano numa reflexão sobre o trabalho não-pago e o suposto papel da mulher.

Sáb
13 SET

TAKE / Nova Criação de São Castro e António M Cabrita para a Companhia Instável

Quando pensamos em som, a primeira imagem é a de ondas invisíveis que viajam pelo ar, captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos cérebros. Mas para além da sua dimensão auditiva, o som tem peso, movimento e força. O som possui uma história em si e o corpo procura incessantemente por uma história.

Qua
17 SET

Rubble King / Duarte Valadares

Rubble King introduz um curto período de atenção, uma criatura investigadora do arquétipo. Uma entidade numa sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de arquétipos com que se alimentar. Vários estados através da mudança de atenção e esquivando-se da conclusão, um ridículo racional.

Sex
25 E 26 SET

FINAL GIRL / Rina Marques e Rui Paixão

Em A SENSE OF o público é convidado a co-criar um espaço, onde se usa o poder coletivo e o sonho como modos de protesto.

2025, Outubro
Sáb
18 OUT

It’s a Long Yesterday / Carminda Soares e Maria R. Soares

Um ou dois corpos, seis no máximo. It’s a long yesterday é um exercício sobre o desejo, a fratura e a multiplicação. 

Qui
23 OUT

Krakatoa / Sara Santervás

Krakatoa, surje como a necessidade política de abordar cenicamente uma ocupação social: quebrar o silêncio público em torno do suicídio.

Sex
24 OUT

MAMA / Mafalda Deville

Em cena, uma personagem para duas intérpretes que vão invocando memórias, medos e inseguranças, em diálogo surdo entre si. O interior e o exterior, a queda e o salto, o privado e o público, tudo embrulhado em canções de embalar. Em cena dois corpos que não se cansam de tentar. Dois corpos que sabem que por vezes é preciso reaprender a viver, e até reaprender a respirar.