© Tomás Laranjo / “Do Terreiro ao Mundo”, Nova Criação de Clara Andermatt para a Companhia Instável / interpretação e colaboração criativa de Afonso Cunha, Deeogo Oliveira, Noel Quintela, Sérgio Cobos, Tiago Manuel Soares e Tiago Miguel

Do Terreiro ao Mundo
Nova Criação de Clara Andermatt
Uma encomenda do Teatro Municipal de Vila Real em coprodução com a Companhia Instável e o Centro Cultural de Lagos

DO TERREIRO AO MUNDO
É a dança que atravessa o tempo.
Os passos desenham laços de fé, luta e ofício.
No bater e no silêncio dos paus ouvimos os ecos atrás dos montes.
O que começa no adro expande-se para além, em corpo e memória, segue caminho, faz-se mudança e força viva.
Está aqui.

— Clara Andermatt

 

A Nova Criação da Companhia Instável para 2025 responde ao desafio lançado pelo Teatro Municipal de Vila Real, que nos propôs um projeto a partir do universo dos Pauliteiros de Miranda e para o qual convidamos a coreógrafa Clara Andermatt.

Os Pauliteiros de Miranda são uma das principais expressões tradicionais do nordeste transmontano, com elementos guerreiros, religiosos e rituais. Desde abril de 2025, as Danças Rituais dos Pauliteiros nas Festas Tradicionais de Miranda do Douro integram o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

Clara Andermatt

Nasceu em Lisboa. Considerada uma das pioneiras do movimento da nova dança portuguesa, a carreira de Clara Andermatt revelou, ao longo dos anos, uma identidade artística singular no panorama artístico nacional e internacional.
Iniciou a sua formação em dança com sua mãe, Luna Andermatt, e graduou-se pelo London Studio Centre e pela Royal Academy of Dance, em Londres. Integrou entre 1984-88 a Companhia de Dança de Lisboa, dirigida por Rui Horta, e entre 1989-91 a Companhia Metros, em Barcelona, de Ramón Oller.

Em 1991 cria a sua própria Companhia. Coreografou cerca de 60 peças, regularmente apresentadas em Portugal e no estrangeiro, algumas distinguidas com prémios nacionais e internacionais de referência.

Em 1994 inicia uma forte relação com Cabo Verde, que se materializa em vários projetos de criação com intérpretes locais, ações de formação e colaborações com artistas de diferentes áreas.

A sua linguagem está sempre em processo de reinvenção marcada pela viagem, pelo encontro com outras culturas e outras linguagens artísticas, pela vontade de trabalhar com o corpo treinado e não treinado. Desde sempre o seu trabalho tem uma dupla dimensão, artística e inclusiva.

 

Dança / M6 – aprox. 60 minutos

 

Datas anteriores

26 set, 2025 / Centro Cultural de Lagos

Estreia / 13 set, 2025 / Teatro Municipal de Vila Real

Direção e coreografia: Clara Andermatt

Intérpretes/ colaboradores criativos: Afonso Cunha, Deeogo Oliveira, Noel Quintela, Sérgio Cobos, Tiago Manuel Soares e Tiago Miguel

Composição musical e sonora: Luís Pedro Madeira e Clara Andermatt

Assistência artística e Ensaiadora: Vera Santos

Iluminação: Pedro Cabral

Operação de Luz: Dino da Costa

Adereços e figurinos: Gabriela Gomes

Operação de Som: Ricardo Figueiredo

Estagiárias: Beatriz Miguel Correia e Inês Alves

Produção: Companhia Instável

Produção Executiva: Belisa Branças e Rita Santos

Agradecimentos: Adérito Araújo, Amélia Bentes, Helena Genésio, Joana Lopes, Mário Correia, Pedro Ferreira / Pauliteiros de Miranda (Palaçoulo), Napoleão Ribeiro

Uma encomenda do Teatro Municipal de Vila Real em coprodução com a Companhia Instável e o Centro Cultural de Lagos

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