“Prima Rosa”, de Eríc Amorim dos Santos
Um corpo explora a sua própria masculinidade, através da procura de estados eufóricos com as movimentações da própria anca.
Performatividades e sensibilidades são apresentadas como forma de revolução ao estereótipo normativo da expressão transmasculina, enquanto, entre memória e uma construção de visão futura se vive uma adolescência aos 30 anos de idade.
Prima Rosa propõe uma jornada introspectiva e de resistência, onde o corpo torna-se o veículo de uma reinvenção constante.
Eríc Amorim dos Santos nasceu em 1994, em Pombal. Como bailarino, a sua expressão artística varia entre diversos estilos dentro das danças de rua e clubbing desde 2006, integrando essas comunidades. Como baterista, fez um percurso dentro de bandas de pop rock entre 2005 e 2008 e, neste momento, utiliza a bateria como cruzamento com as práticas de corpo. Como intérprete, trabalhou em criações de Marco da Silva Ferreira, Daniel Matos, Gaya de Medeiros, AURA, Diana Niepce, Margarida Belo Costa, Elson Marlon Ferreira e Filipa Peraltinha. Como criador, estreou o seu primeiro solo, GA, no Teatro do Bairro Alto, no âmbito do festival Ou.kupa, com curadoria de Piny, em junho de 2023. O seu background vem de uma formação em dança contemporânea pela ESD e Fontys HK, assim como da sua experiência em battles nos últimos 17 anos nos estilos de Locking e Hip Hop. Em 2023, concluiu a FAICC — Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica, da Instável – Centro Coreográfico.
Dança, M12 – 35 – 45 min
sensibilidade – performatividade – transmasculinidade
Datas Anteriores
25 e 26 set / Café Teatro do TCA
Criação e Interpretação: Eríc Amorim dos Santos
Dramaturgia e Assistência Artística: Maurícia Barreira Neves
Música original: Rui Lima e Sérgio Martins
Desenho de luz: Pedro Guimarães
Operação de luz: Ana Luísa Novais
Operação de Som: Francisco Silva
Figurinos: Du Fonseca
Vídeo: Mário M. Fonseca
Apoio à Produção: Catarina Corujeira
Residências artísticas: Produções Real Pelágio / Teatro da Voz; CAMPUS Paulo Cunha e Silva, CRL – Central Elétrica, Estúdios Vítor Cordon, Espaço Alkantara, Sekoia – Artes Performativas, Eixo Residências
Coprodução em residência: Pensamento Avulso _ QUINTA
Coprodução: Instável Centro Coreográfico e Teatro Municipal do Porto*
Apoio financeiro: Fundação Calouste Gulbenkian
* No âmbito do projeto Palcos Instáveis