© João Octávio Peixoto/TMP / “Songs of Ascension”, de Beatriz Moreira, Iris Auguste e Giulia Micelli / Palcos Instáveis
SONGS OF ASCENSION é uma performance física e vocal de 40 minutos criada e interpretada pelo coletivo LaMaison, Giulia Miceli, Beatriz Moreira e Iris Auguste. O trabalho retrata a jornada exponencial, caótica e poética de três mulheres, assumindo a posse das suas própria identidades multifacetadas. Através do movimento carregado de sensibilidade e do uso intenso da voz, os corpos femininos recuperam o significado da sua expressão.
Sentidos distorcidos, desejos e limites alargados guiam-nas enquanto desafiam o espaço que as rodeia de olhos fechados. Mergulham entre o linear do sexual e animalesco, realçando estados de prazer, dor e histeria por meio de um corpo carregado de curiosidade. O público é convidado a testemunhar a elevação e emancipação das intérpretes, tanto física como simbolicamente.
Iris Auguste
Performer e Coreógrafa Francesa. Tem formação em ballet, hip hop e dança contemporânea no Conservatório de Annecy. Em 2020, ingressou na SEAD, Salzburg Experimental Dance Academy, onde esteve em contacto com vários artistas e criadores como Milla Koistinen, Matteo Fargion, Israel Alloni, Mal Pelo e Anna Leon. Durante o seu percurso escolar, a artista, ingressou num programa de coreografia onde criou três peças sob orientação de Jelka Milic, Fargion e Sabine Holzer. Iris é um dos membros fundadores do coletivo LaMaison, dedicado à criação coreográfica com valores de colaboração, horizontalidade, feminismo e experimentação. Desde agosto de 2024, Iris, faz parte da Carte Blanche – Companhia Nacional de Dança da Noruega como bailarina, sob a direção de Annabelle Bonnery, colaborando em criações de Esther Salomon, Jan Martens, Katerina S. Andreou e Tori Wranes.
Beatriz Moreira
Intérprete e coreógrafa portuguesa. Concluiu o seu diploma profissional na SEAD, Salzburg Experimental Academy of Dance, em 2024. Beatriz, através do coletivo LaMaison, tem desenvolvido o seu percurso artístico como criadora e intérprete. Em 2024, estreou a peça SONGS OF ASCENSION, em Salzburgo e no Teatro Campo Alegre, no Porto, em colaboração com a Companhia Instável. Atualmente, a artista está de volta a Portugal, onde se dedica à criação de novos projetos, entre um deles está a peça a solo, Ventrica, com o apoio da Bolsa Mórula – Companhia Instável Centro Coreográfico e SEKOIA, com apoio à residência. Nos próximos anos, Beatriz, mergulhará cada vez mais no mundo da criação, integrada no Mestrado de Criação Coreográfica e Práticas Profissionais na Escola Superior de Dança. Através da sua prática artística, Beatriz está empenhada em explorar a fiscalidade e o potencial poético da dança contemporânea, em colaboração com artistas de diferentes disciplinas e contextos.
Giulia Miceli
Performer e Criadora de Arte Italiana Formou-se na SEAD, Salzburg Experimental Academy of Dance, em 2024, onde teve o privilégio de receber mentoria por parte de artistas como Milla Koistinen, Mal Pelo, Sharon Zuckerman e Jelka Milic. Giulia, é um dos três membros fundadores do coletivo LaMaison e tem desenvolvido a sua visão artística, com criações próprias e em colaboração. Entre elas, Giulia, realça “Aprilia 1960”, uma peça de dança a solo, poética e introspetiva; “Clori, Tirsi e Fileno” HWV 96, com a Orquestra Filarmónica da Turíngia e “A Toast to Denial”, uma co-criação multidisciplinar que critica a indiferença humanitária para com as crises climáticas atuais. Giulia está atualmente empenhada na criação de “ReCHAIN”, um duo apresentado ao ar livre, envolvendo dança e ciclismo, uma proposta baseada em valores de sustentabilidade, integrante no Festival L’atelier du Bas Cros, Ardèche (FR), julho de 2025.
Dança, M12 – 45 min
íntimo – utópico – imersivo – empoderamento femenino – exploração vocal
Datas anteriores
31 mai e 1 jun / Sala Estúdio do TCA
Coreografia: Iris Auguste
Intérpretes/Direção Artística: Iris Auguste, Beatriz Moreira, Giulia Miceli
Fotografia: Tomás Laranjo
Apoio à Criação e Dramaturgia: Milla Koistinen, Jelka Milic
Apoio à residência: Instável –Centro Coreográfico*, Teatro Municipal do Porto, e Salzburg Experimental Dance Academy, SEAD
Coprodução*: Instável – Centro Coreográfico e Teatro Municipal do Porto
* No âmbito do projeto Palcos Instáveis