© Teatro Aveirense / “nome de solteira”, de Gisela Ferreira / LAB Aveiro
“Em certas ocasiões, fazia malabarismo; ou talvez atirasse coisas. (…) Itens incluíam a minha voz, o meu sapato, eu própria.” – Jacqueline Saphra
Por entre espetros de um dito ‘esgotamento hereditário’, “nome de solteira” desmembra o quotidiano numa reflexão sobre o trabalho não-pago e o suposto papel da mulher.
Gisela Ferreira, natural de Águeda, inicia o seu percurso na dança em 2008. Em 2019 obtém o grau de Licenciatura pela Escola Superior de Dança (Lisboa), e posteriormente participa da edição de 2020/21 da Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica (FAICC) da Companhia Instável (Porto).
Enquanto bailarina, trabalhou com Liliana Garcia (“Porque é Que o Céu é Azul”, 2019), Lucia Nacht (“Monumentos em Ação”, 2019), Joana Borges (“Dust”, 2021), e com a Companha Backstage/Rosália Passinhas (“A Lenda de Vela de Natal”, 2022; e “O Discurso de Pitágoras”, 2023).
Em 2020 desenvolve as suas primeiras criações, entre as quais destaca “#12658”, com estreia no programa “Curtas de Dança ‘20” (Armazém22, Vila Nova de Gaia). Em 2021 é selecionada para o festival-residência “Interferências”, da Companhia Olga Roriz (Lisboa), onde cocria e apresenta, com Mário M. Fonseca, uma versão site-specific da peça “Fantasmas de Prata”. Em outubro de 2022 estreia “CERES”, uma cocriação com Mariana Barbosa e Délia Krayenbühl; e em 2024 colabora com as mesmas artistas num projeto de pesquisa, “PLATAFORME”, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Integra também, desde 2022, o Coletivo CAMAFEU, do qual é membro cofundador.
Dança, M6 – 30 min
11 set / Teatro Aveirense
Criação e Interpretação: Gisela Ferreira
Música: J. S. Bach, Leopold Stokowski
Voz/Texto: Isabel Sousa
Desenho de Luz: Nuno Pinho
Apoio: Instável – Centro Coreográfico e Teatro Aveirense
Apoio à residência: Sekoia – Artes Performativas; AgitLab
Agradecimentos: Mariana Barbosa, Mário M. Fonseca, Sissi Abrão, Zé Couteiro