© José Caldeira / “La Nuit Tous Les Chats Sont Gris”, de Laurence Yadi e Nicolas Cantillon

La Nuit Tous Les Chats Sont Gris
Laurence Yadi e Nicolas Cantillon
Coprodução com o Teatro Municipal do Porto e Culturgest

“À noite todos os gatos são pardos” é um provérbio muitas vezes usado em rimas e em histórias infantis.

Este provérbio inspira-se, antes de mais, num fenómeno fisiológico: à noite, quando a luz é fraca, os três tipos de cones da nossa retina, que são responsáveis pela visão diurna, não têm sensibilidade suficiente. Os bastonetes, que permitem a visão noturna, substituem-nos, mas só há um tipo que permite distinguir as cores. Assim, todos gatos, seja qual for a sua verdadeira cor, parecem pardos. Sem iluminar os factos não se podem tirar conclusões, porque todas as coisas se assemelham. Deixa de haver belo, ou feio, ou bom ou mau. A peça La nuit tous les chats sont gris (à noite todos os gatos são pardos) procura reinventar a perceção e interpretação do movimento coreográfico numa quase penumbra. Este projeto visa criar uma multitude de sensações perante um ato coreográfico sem narrativa explícita.

Laurence Yadi e Nicolas Cantillon, desde a criação da Companhia 7273 (2003), criaram cerca de vinte peças coreográficas, e todas elas tiveram digressões internacionais (a Culturgest apresentou “Simple Proposition” e “Climax” em 2006 e “Romance-s” em 2011, e o Teatro Municipal do Porto apresentou “Tarab” em janeiro de 2015). Dirigem regularmente workshops na Suíça e no estrangeiro, e são frequentemente convidados para dar aulas a jovens bailarinos em formação profissional. Receberam o Swiss Prize for Dance and Choreography e o prémio da Fondation Lietchi for the Arts.

Dança M12 – aprox. 50 min.

 

Datas anteriores

17 fev 2017 / Teatro Municipal do Porto Rivoli Campo Alegre

24 e 25 fev 2019 / Culturgest, Lisboa

Direção Artística: Laurence Yadi e Nicolas Cantillon

Assistência artística: Daniela Cruz

Intérpretes: Melissa Ugolíni, Marie Khatib-Shahidi, Sérgio Noé Quintela e Rosana Ribeiro

Música: Maurice Louca

Diretor Técnico: Ricardo Alves

Estagiários à criação: Ana Isabel Castro, Carlota Rodrigues e Maria Soares

Coprodução: Teatro Municipal do Porto, Culturgest

Produção: Companhia Instável

 

A Companhia Instável é apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção- Geral das Artes e pelo programa “Bolsas para a formação Fundação GDA”.