© José Caldeira/TMP / “Krakatoa”, de Sara Santervás / Palcos Instáveis
O dia em que a Terra berrou. Uma erupção de extrema violência arrasa sem piedade, deixando atrás dela um horizonte de instabilidade e fazendo tremer o chão debaixo dos pés. Um corpo é sacudido, sometido e devastado pela força implacável da natureza. Através do vigor, Krakatoa pretende oferecer uma janela pela qual olhar a viagem interior de uma experiência, a verdade íntima em carne viva de um corpo, na que é explorada a face mais desgarradora de se sentir dominado pelo caos.
Sara Santervás é intérprete e criadora emergente de dança contemporánea na cidade do Porto, Portugal. Iniciou-se na dança estudando Flamenco, Escola Bolera e Dança Espanhola. Oficializou a sua formação em dança contemporânea no Conservatório de Dança de Granada. Em 2018 chega ao Porto e realiza o programa Oficina ZERO, onde atualmente trabalha como assistente de produção. Sara tem trabalhado como intérprete destacada para Hélder Seabra na criação ‘LOWLANDS’, com estreia no 90º aniversário do Teatro Municipal do Porto; a artista visual Joan Jonas (Fundação Serralves, “Mirror Piece II”), Tommy Luther (Acts of Cod), Horácio Macuacua, Elisabeth Lambeck, e a que considera a sua mentora, Mafalda Deville; assim como criadores emergentes do Porto como Lea Schiebrecht, Mercedes Rama e Sara Bernardo. Como criadora, constroe o seu primeiro solo de dança, ‘KRAKATOA’, no ciclo dos Palcos Instáveis; co-cria ‘Entre la Pluma y la Pared’ junto com Mercedes Quijada no festival Súbito, assim como ‘A MATRIZ’, de Lea Schiebrecht.
Dança, 30-40 min
Criação e interpretação: Sara Santervás
Edição de vídeo/ fotografía: Sara Santervás
Música: Senyawa, asian traditional music, pesquisa adicional