© DR / “Catabrisa”, de Joana Providência
Um menino, em tudo igual a todos os meninos, vive as maiores aventuras de sempre: a aventura da curiosidade, do desejo, da descoberta, do espanto, da invenção, a aventura de quem nasce e cresce com o corpo e a mente aos rodopios.
Do livro Catavento (Eterogémeas), nasceu um espetáculo: Joana Providência encenou e coreografou, Manuel Cruz musicou, Luís Mendonça desenhou cenografia e figurino, Emílio Remelhe escreveu e Filipe Caldeira interpretou. Juntos criaram um espaço de ideias em forma de sensação, um lugar de sensações em forma de gesto, um sítio de gestos em forma de som, um mapa de sons em forma de sombra, um mundo de sombras em forma de história para todos. Para todos verem, ouvirem, sentirem e pensarem com a forma de ver, ouvir, sentir e pensar de cada um.
Joana Providência nasceu em Braga em 1965. Iniciou os estudos em Dança Clássica com Fernanda Canossa. Em 1989 terminou o curso da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Para projeto de fim de curso criou Mecanismos, um trabalho que seria premiado com o “Sete de Ouro – Revelação”. No seu trabalho coreográfico, tem desenvolvido uma linguagem pessoal de composição onde privilegia a relação intérprete/coreógrafo. Integra a direção artística da companhia ACE / Teatro do Bolhão desde 2002, data da sua fundação, companhia com a qual tem desenvolvido regularmente o seu trabalho como criadora. Da sua vasta criação enquanto coreógrafa destacam-se Inquietações, coprodução Teatro do Bolhão / Teatro Municipal do Porto; Território, a partir da obra de Alberto Carneiro com coprodução Teatro do Bolhão / Culturgest / Comédias do Minho, e Mão na Boca, a partir da obra de Paula Rego, coprodução Teatro do Bolhão / Fundação de Serralves. Participou em diversos festivais como New Moves, em Glasgow; Festival de Otoño, em Madrid; Spring Dance, em Utrecht; Klapstuck, em Leuven; Tanzplattform, em Frankfurt, e Chantiers d’Europe, no Théâtre de la Ville em Paris.
Dança / M/6 – aprox. 50 min.
Texto: Eugénio Roda a partir do livro Catavento (Edições Eterogémeas) de Gémeo Luís e Eugénio Roda
Conceção e direção coreográfica: Joana Providência
Dramaturgia: Eugénio Roda (Emílio Remelhe)
Criação, cenografia e figurinos: Gémeo Luís
Interpretação: Filipe Caldeira
Música: Manel Cruz
Direção técnica: Ricardo Alves
Produção executiva: Companhia Instável
Uma encomenda: Maria Matos Teatro Municipal
Coprodutores: Centro Cultural Vila Flor, Cine-teatro Joaquim D’Almeida, Comédias do Minho, Companhia Instável, Fundação Lapa do Lobo, Fundação Casa da Música e Maria Matos Teatro Municipal
A Companhia Instável é apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção- Geral das Artes e pelo programa “Bolsas para a formação Fundação GDA”.